O processo de extorsão violenta dos direitos básicos do povo palestino e do seu território por parte de Israel tem prosseguido imparável perante a cumplicidade ou a indiferença da mal chamada comunidade internacional. O escritor israelita David Grossmann, cujas críticas, em todo o caso sempre cautelosas, ao governo do seu país têm vindo a subir de tom, escreveu num artigo publicado há algum tempo que Israel não conhece a compaixão. Já o sabíamos. Com a Tora como pano de fundo, ganha pleno significado aquela terrível e inesquecível imagem de um militar judeu partindo à martelada os ossos da mão a um jovem palestino capturado na primeira intifada por atirar pedras aos tanques israelitas. Menos mal que não a cortou. Nada nem ninguém, nem sequer organizações internacionais que teriam essa obrigação, como é o caso da ONU, conseguiram, até hoje, travar as acções mais do que repressivas, criminosas, dos sucessivos governos de Israel e das suas forças armadas contra o povo palestino. Visto o que se passou em Gaza, não parece que a situação tenda a melhorar. Pelo contrário. Enfrentados à heróica resistência palestina, os governos israelitas modificaram certas estratégias iniciais suas, passando a considerar que todos os meios podem e devem ser utilizados, mesmo os mais cruéis, mesmo os mais arbitrários, desde os assassinatos selectivos aos bombardeamentos indiscriminados, para dobrar e humilhar a já lendária coragem do povo palestino, que todos os dias vai juntando parcelas à interminável soma dos seus mortos e todos os dias os ressuscita na pronta resposta dos que continuam vivos.
... repousa um mar de gente faminta, em dor e sofrimento, atoladas em pedras destruidas... cercados numa guerra de onde não podem fugir.
Talvez tenha sido, como alguém já disse, a primeira guerra sem refugiados. Esta gente não pode fugir. Restava-lhas esperar pela morte certa ou quase certa. O inimigo, atirando sem fazer pontaria, e sob um estranho escrutinio... só lhes restou esperar que a dança da morte cehgasse.
Gaza e agora.
Depois da destruição.
Depois da retirada israelita.
Dos escombros, alguém levantará a mão e gritará vitório.... sob o olhar da destruição... e agora Gaza... o que resta de ti...
Paz à tua alma...
««Olhou para cima...»»
... olá, que se passa...
... tem calma... já tá tudo bem...
... tudo bem. Mas o que se passou?
... tem calma. O que é que sentes?
... não sei... não me sinto bem... que é que se passa contigo? Estás tão estranha... a tua cara... estás velha... os teus cabelos brancos.... que é que se passa....
... estás no hospital... tiveste um acidente grave... há 3 dias que estás a regressar...
... um acidente? De carro? Não me lembro de nada!!!
... foi muito grave... os médicos dizem que é natural não te lembrares de nada. Tens de evitar ao máximo te preocupares... agora já tá tudo bem... fico contente por teres regressado...
... regressado, mas onde estive!!??!! Fui operado...?
... foste operado à cabeça, tiveste um traumatismo grave, estiveste em coma algum tempo... e... estás a ver... como te sentes?
... cansado... parece que passou por cima de mim uma manada de touros...
... é natural... os médicos estão a tentar recuperar-te... vai correr tudo bem....
... diz-me uma coisa....
... o que queres saber... agora já não interessa... o que interessa é estares de volta...
... quanto tempo estive em coma?
... 20 anos e mais uns meses....
... o acidente.... 20 anos...
... em coma... há uns dias os médicos chamaram-me porque estavas a ter uns sinais diferentes que não sabiam perceber o que se iria passar... sabes... há 5 dias que não saiu daqui... voltei a ter esperança que acordasses... hoje de manhã acordaste... mas parecia que ainda faltava alguma coisa... foi um milagre...
... um milagre? Não sei que te diga... estive 20 anos aqui???
Todo o percuso, pelo menos o que é conhecido, é assombroso.
Como refere Saramago, donde vem este homem?
Ver uma massa humana de mais de 2 milhões de pessoas, juntas para estar presente num acto, é algo dificil de imaginar. Muitas dessas pessoas não o viu, e muitas por certo e à distância mal o ouviu.
Todas as religiões falam no retorno de um homem divino, este nos dias que correm, parece muito bem fazer o papel de um novo jesus ou messias.
Tem uma palavra. Um sentido e um sentimento.
Chega num momento que os EUA e a maior parte do mundo está desprotegida e não tem referências. Este homem tem algo de especial e de estranho. Há muito tempo que ninguem surgia com esta força.
A força da esperança e da necessidade de acreditar em algo.
Por isso acredito que da mesma forma que o mal começa com um grão de areia, rola rolando e cresce, fica sem controlo e fica com o tamanho de uma crise, o bem também pode começar a crescer da mesma forma.
A forma de um Pau do Algodão Doce.
A máquina a funcionar, o pau na tina e com suaves movimentos vai avolumando o açucar desfeito e derretido, cresce e enrola, acerscenta e no final fica um belo doce.
Acredito que, o que ele pode trazer e fazer, é ligar a máquina, colocar lá dentro o seu querer e saber... o resto crescerá.
2 milhões de pessoas sentiram, e todos os outros que ouviram e viram também estiveram naquele momento da tomada de posse, também o mundo sentiu e viu que ali, prestando juramento, estava um homem e uma familia.
Mostrou que não é um heroi da Marvel. Engasgou-se ao fazer o juramento, como se estivesse no altar, casando e dizendo a palavras... na vida e na doença... até que a morte separe...
GWBush...
Ficas na história do mundo como o pior de todos os presidentes passados dos EUA.
Ficas na história como o Mr. Danger.
A história contará de ti, as trapalhadas, on interesses obscuros, as mentiras, o compadrio, as gaffes e os sapatos que sobre ti, tudo um munde te atirou.
Mas serás julgado pelo crime que cometeste ao invadir o Iraque, vendo nascer das areias armas e bichos demoniacos.
Serás também julgado pelos biliões de dolares que a tua indústria do armamento ganhou à custa da destruição do Iraque.
Por sorte o mundo não te viu a matar no Irão. Merdoso tiveste medo. Sabias o que te iria acontecer.
A história irá julgar o teu reinado.
Donde saiu este homem? Não peço que me digam onde nasceu, quem foram os seus pais, que estudos fez, que projecto de vida desenhou para si e para a sua família. Tudo isso mais ou menos o sabemos, tenho aí a sua autobiografia, livro sério e sincero, além de inteligentemente escrito. Quando pergunto donde saiu Barack Obama estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e colectiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida. Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons: “Eu também, eu também.” Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vinhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar.
A Martin Luther King mataram-no. Quarenta mil polícias velam em Washington para que hoje não suceda o mesmo a Barack Obama. Não sucederá, digo, como se na minha mão estivesse o poder de esconjurar as piores desgraças. Seria como matar duas vezes o mesmo sonho. Talvez todos sejamos crentes desta nova fé política que irrompeu em Estados Unidos como um tsunami benévolo que tudo vai levar adiante separando o trigo do joio e a palha do grão, talvez afinal continuemos a acreditar em milagres, em algo que venha de fora para salvar-nos no último instante, entre outras coisas, desse outro tsunami que está arrasando o mundo. Camus dizia que se alguém quisesse ser reconhecido bastar-lhe-ia dizer quem é. Não sou tão optimista, pois, em minha opinião, a maior dificuldade está precisamente na indagação de quem somos, nos modos e nos meios para o alcançar. Porém, fosse por simples casualidade, fosse de caso pensado, Obama, nos seus múltiplos discursos e entrevistas, disse tanto de si mesmo, com tanta convicção e aparente sinceridade, que a todos já nos parece conhecê-lo intimamente e desde sempre. O presidente dos Estados Unidos que hoje toma posse resolverá ou intentará resolver os tremendos problemas que o estão esperando, talvez acerte, talvez não, e algo nas suas insuficiências, que certamente terá, vamos ter de lhe perdoar, porque errar é próprio do homem como por experiência tivemos de aprender à nossa custa. O que não lhe perdoaríamos jamais é que viesse a negar, deturpar ou falsear uma só das palavras que tenha pronunciado ou escrito. Poderá não conseguir levar a paz ao Médio Oriente, por exemplo, mas não lhe permitiremos que cubra o fracasso, se tal se der, com um discurso enganoso. Sabemos tudo de discursos enganosos, senhor presidente, veja lá no que se mete.
Crise financeira, crise económica, crise política, crise religiosa, crise ambiental, crise energética, se não as enumerei a todas, creio ter enunciado as principais. Faltou uma, principalíssima em minha opinião. Refiro-me à crise moral que arrasa o mundo e dela me permitirei dar alguns exemplos. Crise moral é a que está padecendo o governo israelita, doutra maneira não seria possível entender a crueldade do seu procedimento em Gaza, crise moral é a que vem infectando as mentes dos governantes ucranianos e russos condenando, sem remorsos, meio continente a morrer de frio, crise moral é a da União Europeia, incapaz de elaborar e pôr em acção uma política externa coerente e fiel a uns quantos princípios éticos básicos, crise moral é a que sofrem as pessoas que se aproveitaram dos benefícios corruptores de um capitalismo delinquente e agora se queixam de um desastre que deveriam ter previsto. São apenas alguns exemplos. Sei muito bem que falar de moral e moralidade nos tempos que correm é prestar-se à irrisão dos cínicos, dos oportunistas e dos simplesmente espertos. Mas o que disse está dito, certo de que estas palavras algum fundamento hão-de ter. Meta cada um a mão na consciência e diga o que lá encontrou.
O que foi que Oliveira e Costa foi fazer ao parlamento.
Uma viagem no carro celular?
Gozar com o povo?
Não falou ou mandaram-no calar?
Palhaço
Palhaços
Palhaçada
O que se anda a passar com o futebol português?
Como é possivel existirem no nosso futebol, que se quer profissional, árbritos a decidirem desta forma?
Será que isto não caminha para aquecer em demasia?
Se o titulo não estiver entregue a 3 jornadas do fim, não será que se adivinha uma desgraça em campo?
Algumas empresas públicas em final de 2007 tinham um défice de muitos milhares de milhões de euros.
Por sua vez, a CGD, de tão benemérita em ajudar que (??) precisa, ajudou um funcionário seu (Armando Vara) que está destacado em serviço à nação num outro banco. Este funcionário, mesmo não estando ao serviço foi promovido??
Será possível que Sócrates deve ser estudado em provas do IEFP??
Consta-se que são uns textos dele que são analisados pelos candidatos a um emprego??
Será uma nova forma da cartilha de Mao??
Em Portugal, país nada preparado para coisas extremas, quando acontece algo é uma desgraça.
Se a temperatura está nos 40º, morre meio mundo.
Se chove muito, inunda o país.
Se não chove, não há que beber e para regar as terras.
Se neva, metado do país fecha a circulação.
Realmente nós somos muito bons, entre os 15º e os 33º, com alguns aguaceiros e pouco vento.
Óhhh valente tuga.
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