A Incerteza do movimento de uma bola Oval "¿Qué clase de mundo es éste que puede mandar máquinas a Marte y no hace nada para detener el asesinato de un ser humano?" José Saramago
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
PIDE volta a atacar...

Portugal é um país com uns traços, tiques e fetiches que me incomodam.

Incomoda-me este espirito de um nacional porreirismo e do deserrasca, da cunha, da preguiça, da falsa moralidade, da igreja hipócrita, da politicazinha  da corrupção, das sociedades quase secretas, do povo de fátima, futebois fados e afins.

Parece que 35 anos após a queda do bolorento regime, ainda somos aprendizes de viver em sociedade. O céu não é o nosso limite. O nosso limite somos nós, que nos atrofiamos e nunca mais damos um pulo, naquilo que é a evolução da espécie portuguesa a viver em sociedade.

Isto vem a propósito da apreensão de livros, pela PSP (?) numa feira do livro em Braga. A razão não era a escrita, talvez poucos leram algumas linhas do livro, mas mostrava de forma clara a vagina muito cabeluda. Pergunto aos moralistas. Se a vagina fosse rapada  era menos censuravél?

Por muito estranho que seja, estes moralistas que arrepanham à força uns livros de capa mais ousada, não sabem, como alguém escreveu, qual é a diferença entre uma capa da Gina (essa famosa e mitica revista lusitana) e uma obra de arte.

Mas também não sabem por mão na falsa moralidade. É que em todos os jornais e noticiários, existem muitas coisas que afectam de forma mais gravosa a vida das pessoas que uma simples fotografia na capa de um livro. Era bom que houvesse pudor. Mas à séria.

Do blog Origem das Espécies, também muito atento a esta temática, ficam os links para 2 post's. Aqui e Aqui

 

 

 



publicado por blogoval às 09:58
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Expresso e o BPP

Uma coisa que há muito tempo me fazia especie, eram aquelas 2 páginas de publicidade logo no inicio da revista que sai com o Expresso.

Uma publicidade, com um texto alegórico, onde se fantasiavam as beneméritas e fabulosas ideias capitalistas dos belos negócios do Banco Privado.

Começando em bola de neve o escândalo, logo percebi que aqueles fantasiosos textos cheiravam a falsidade. Não no serviço prestado, ou da ideia de um banco de investimento e de gestão de  fortunas, mas nos resultados daquelas ideias que a comunicação social apresentava.

Depois do desastre, ajudado com as recentes polémicas à volta do BCP e do BPN, semana após semana ficava perplexo, com a ideia de um jornal com o estatuto e poder do Expresso, permitir-se pactuar com essa publicidade, agora mais que enganosa.

Enfim, ao que parece já acabou... pelo menos a publicidade...



publicado por blogoval às 09:45
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«O Caderno de Saramago» - Cão de água

Copiado e colado daqui...

 

Cão de água

By José Saramago

Quando Camões apareceu por aqui, vai fazer catorze anos, com a sua pelagem negra e a exclusiva gravata branca que o tem distinguido de qualquer outro exemplar da espécie canina, todos os humanos da casa se pronunciaram sobre a suposta raça do recém-chegado: um caniche. Fui o único a dizer que caniche não seria, mas cão de água português. Não sendo eu especialmente entendido em cães, não seria nada surpreendente que estivesse equivocado, mas enquanto os demais teimavam em declará-lo caniche, eu mantinha-me firme na minha convicção. Com a passagem do tempo, a questão perdeu interesse: caniche ou cão de água, o companheiro de Pepe e Greta (que já se foram ao paraíso dos cães) era simplesmente o Camões. Os cães vivem pouco para o amor que lhes ganhamos e Camões, final depositário do amor que dedicávamos aos três, já leva catorze anos vividos, como ficou dito acima, e os achaques próprios da idade começam a ameaçá-lo. Nada de grave por enquanto, mas ontem apanhámos um susto: Camões tinha febre, estava murcho, metia-se pelos cantos, de vez em quanto soltava um ganido agudo e, coisa estranha, ele, que tão falto de forças parecia, desceu ao jardim e pôs-se a escavar a terra, fazendo uma cova que a imaginação de Pilar logo percebeu como a mais funesta das previsões. Felizmente, o mau tempo passou, pelo menos por agora. A veterinária não lhe encontrou nada de sério, e Camões, como para nos tranquilizar, recuperou a agilidade, o apetite e a tranquilidade de humor que o caracteriza, e anda por aí feito uma flor com a sua amiga Boli, que passa uns tempos em casa.

Por coincidência, foi hoje notícia que o cão prometido por Obama às filhas será precisamente um cão de água português. Trata-se, sem dúvida, de um importante trunfo diplomático de que Portugal deverá tirar o máximo partido para bem das relações bilaterais com os Estados Unidos, subitamente facilitadas graças à presença de um nosso representante directo, diria mesmo um embaixador, na Casa Branca. Novos tempos se avizinham. Tenho a certeza de que se Pilar e eu formos aos Estados Unidos, a polícia das fronteiras já não sequestrará os nossos computadores para lhes copiar os discos duros.



publicado por blogoval às 09:20
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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009
Acidentes...

Estranhos acidentes teem sido relatados nos últimos dias.

No céu, 2 satélites colidiram no espaço, onde ainda não há regras para a sua circulação.

No mar, 2 submarinos nucleares, um inglês e um françês, estranhamente também colidiram.



publicado por blogoval às 20:57
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Vendaval no Campo Grande

Foram varridos com 5 golos sem resposta.

Os «lagartos», também não se podem rir muito...



publicado por blogoval às 20:54
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«O Caderno de Saramago» - Justiça

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Justiças

By José Saramago

No dia de 22 de Julho de 2005, um cidadão brasileiro, Jean Charles de Menezes, de profissão electricista, foi assassinado em Londres, numa estação de metro, por agentes da polícia metropolitana que o confundiram, diz-se, com um terrorista. Entrou numa carruagem, sentou-se tranquilamente, parece que chegou mesmo a abrir o jornal gratuito que havia recolhido na estação, quando os polícias irromperam e o arrastaram para o cais. Não o detiveram, não o prenderam, derrubaram-no violentamente e dispararam-lhe dez balas, sete das quais na cabeça. Desde o primeiro dia, a Scotland Yard não fez outra coisa que criar obstáculos à investigação. Não houve julgamento. A procuradoria impediu que os polícias fossem incriminados e o juiz proibiu o jurado de pronunciar uma sentença condenatória. Já sabem, se algum dia lhes aparecer por aí uma peruca branca, dessas que aparecem nos filmes, digam ao portador o que as pessoas honestas pensam destas justiças.



publicado por blogoval às 20:52
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«O Caderno de Saramago» - Esquerda

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Esquerda

By José Saramago

Temos razão, a razão que assiste a quem propõe que se construa um mundo melhor antes que seja demasiado tarde, porém, ou não sabemos transmitir às pessoas o que é substantivo nas nossas ideias, ou chocamos com um muro de desconfianças, de preconceitos ideológicos ou de classe que, se não conseguem paralisar-nos completamente, acabam, no pior dos casos, por suscitar em muitos de nós dúvidas, perplexidades, essas sim paralisadoras. Se o mundo alguma vez conseguir ser melhor, só o terá sido por nós e connosco. Sejamos mais conscientes e orgulhemo-nos do nosso papel na História. Há casos em que a humildade não é boa conselheira. Que se pronuncie bem alto a palavra Esquerda. Para que se ouça e para que conste.

Escrevi estas reflexões para um folheto eleitoral de Esquerda Unida de Euzkadi, mas escrevi-as pensando também na esquerda do meu país, na esquerda em geral. Que, apesar do que está passando no mundo, continua sem levantar a cabeça. Como se não tivesse razão.



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Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009
«O Caderno de Saramago» - Carta a António Machado

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Carta a António Machado

By José Saramago

António Machado morreu hoje há setenta anos. No cemitério de Collioure, onde os seus resto repousam, um marco de correio recebe todos os dias cartas que lhe são escritas por pessoas dotadas de um infatigável amor que se negam a aceitar que o poeta de “Campos de Castilla” esteja morto. Têm razão, poucos estão tão vivos. Com o texto que se segue, escrito por ocasião do 50º aniversário da morte de Machado, e para o Congresso Internacional que teve lugar em Turim, organizado por Pablo Luis Ávila e Giancalo Depretis, tomo o meu modesto lugar na fila. Uma carta mais para Antonio Machado.

Lembro-me, tão nitidamente como se fosse hoje, de um homem que se chamou António Machado. Nesse tempo eu tinha catorze anos e ia à escola para aprender um ofício que de pouco me viria a servir. Havia guerra em Espanha. Aos combatentes de um lado deram-lhes o nome de vermelhos, ao passo que os do outro lado, pelas bondades que deles ouvia contar, deviam ter uma cor assim como do céu quando faz bom tempo. O ditador do meu país gostava tanto desse exército azul que deu ordem aos jornais para publicarem as notícias de modo que fizessem crer aos ingénuos que os combates sempre terminavam com vitórias dos seus amigos. Eu tinha um mapa onde espetava bandeirinhas feitas com alfinetes e papel de seda. Era a linha da frente. Este facto prova que conhecia mesmo António Machado, embora sem o ter lido, o que é desculpável se levarmos em conta a minha pouca idade. Um dia, ao perceber que andava a ser ludibriado pelos oficiais do exército português que tinham a seu cargo a censura à imprensa, atirei fora o mapa e as bandeiras. Deixei-me levar por uma atitude irreflectida, de impaciência juvenil, que António Machado não merecia e de que hoje me arrependo. Os anos foram passando. Em certa altura, não me lembro quando nem como, descobri que o tal homem era poeta, e tão feliz me senti que, sem nenhuns propósitos de vanglória futura, me pus a ler tudo quanto escreveu. Por essa mesma ocasião, soube que já tinha morrido, e, naturalmente, fui colocar uma bandeira em Collioure. É tempo, se não me engano, de espetar essa bandeira no coração de Espanha. Os ossos podem ficar onde estão.



publicado por blogoval às 09:53
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2009
De volta aos velhos tempos...

A pouco mais de 2 meses de se comemorar os 35 anos do 25 DE ABRIL (Sempre, Fascismo Nunca Mais), os professores do agrupamento de escolas de Paredes de Coura, foram obrigados pela DREN a fazer um «cortejo de carnaval».

Perante a possibilidade da ordem não ser acatada, foram destacados elementos para verificar e «apoiar» o normal decorrer dessa ferverosa e esplêndida acção de «educação».

Os professores, vestiram-se de preto, auto-amordaçaram-se e sairam em silêncio em desfile, como se de um enterro se tratasse.

De volta aos velhos tempos do fascismo, da pide e de outros que tais.

Viva a liberdade de expressão.



publicado por blogoval às 17:45
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Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009
«O Caderno de Saramago» - Paco

Copiado e colado daqui...

 

Paco

By José Saramago

Ibañez, claro. A esta voz reconhecê-la-ia em qualquer circunstância e em qualquer lugar onde me afagasse os ouvidos. A esta voz conheço-a desde que, no princípio dos anos 70, um amigo me enviou de Paris um disco seu, um vinilo que o tempo e o progresso tecnológico puseram materialmente fora de moda, mas que guardo como um tesouro sem preço. Não exagero, para mim, naqueles anos ainda de opressão em Portugal, esse disco que me pareceu mágico, quase transcendente, trouxe-me o resplendor sonoro da melhor poesia espanhola e a voz (essa inconfundível voz de Paco) o veículo perfeito, o veículo por excelência da mais profunda fraternidade humana. Hoje, quando trabalhava na biblioteca, Pilar pôs-nos a ouvir a última gravação dos poetas andaluzes. Interrompi o que estava a escrever e entreguei-me ao prazer do momento e à recordação daquele inesquecível descobrimento. Com a idade (que alguma coisa há-de ter, e tem, de bom) a voz de Paco tem vindo a ganhar um aveludado particular, capacidades expressivas novas e uma calidez que chega ao coração. Amanhã, sábado, Paco Ibañez cantará em Argelès-sur-mer, na costa da Provença, em homenagem à memória dos republicanos espanhóis, entre eles seu pai, que ali sofreram tormentos, humilhações, maus tratos de todo o tipo, no campo de concentração montado pelas autoridades francesas. A douce France foi para eles tão amarga quanto o seria o pior dos inimigos. Que a voz de Paco possa pacificar o eco daqueles sofrimentos, que seja capaz de abrir caminhos de fraternidade autêntica no espírito daqueles que o escutem. Bem o necessitamos todos.

http://www.aflordetiempo.com/argeles.htm



publicado por blogoval às 21:11
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Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009
Pornografia Económica

Hoje também foi noticia uma artimanha financeira entre a CGD e a Cimpor.

Para o leigo dos mortais que ouve a TSF, depara-se com um negócio do banco do estado e uma cimenteira.

Negócio esse de contornos estranhos. Um devedor, entrega perte das acções ao banco. Este banco, tomando posse das acções, paga um valor 25% acima da cotação de mercado.

Esta noticia bem explicada no Jornal de Negócios Online ilustra bem como são as negociatas.



publicado por blogoval às 21:47
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«O Caderno de Saramago» - Susi

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Susi

By José Saramago

Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos. Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis. Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.

Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço. O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?

P. S.: Deixo aqui uma fotografia. Tal como em Barcelona há grupos – obrigado - que têm pena de Susi, na Austrália também um ser humano se compadeceu de um marsupial vitimado pelos últimos incêndios. A fotografia não pode ser mais emocionante.



publicado por blogoval às 21:36
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Atentado à liberdade....

Foi um ataque à democracia portuguesa.

Por mandato superior, o DCIAP, ordenou proteger uma suposta pessoa, estratega de uma suposta cabala das lentes e camaras dos jornalistas.

Mas que tribunal protege um sujeito, de seu nome Charles Smith, e não protege os normais civis.

Mas que liberdade é esta, que não permite filmar um individuo que está a prestar declarações ao mais alto nivel, por certo, não por de comer aos pobres.

É repugnante este circo.



publicado por blogoval às 21:30
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Pornografia cómica.

Será cómico ou um acto de censura.

Será brincadeira de carnaval sobre uma brincadeira de carnaval, ou um acto do século passado.

Segundo consta nas noticias, «A procuradora-adjunta da 1ª Delegação do Tribunal Judicial de Torres Vedras ordenou a remoção de imagens de mulheres que estavam colocadas numa sátira ao computador «Magalhães» que estava colocada num monumento ao carnaval local.

A remoção foi efectuada às 15h30 desta quinta-feira, em cumprimento de ordem judicial, que apontava precisamente para o conteúdo considerado explícito. O «Magalhães» é apenas um dos elementos do monumento construído pela empresa Guliver e localizado na Praça da República, em frente ao Hotel Império.»

Este relato só pode mesmo ser brincadeira. Mas cheira que não é. Cheira a censura e a inquisição de barata e fraca qualidade. Também na net estão as fotos que supostamente estariam no artefacto. Se é certo que há algo de lascivo, não é de todo muito ofensivo. Ofensivo são outras brincadeiras que a politica e as «policias» andam a praticar.

Lá prós lados de Torres Vedras, o carnaval começou mais cedo. Soltem os cabeçudos...

 



publicado por blogoval às 21:23
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Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009
Novos Cruzados

A igreja nacional, enquanto instituição, tem lançado nos últimos tempos uma reaccionária cruzada contra os mulçumanos e os gays (homens ou mulheres).

Quanto a mim, e como o elefante de memória curta, esquecem-se que o berço da nossa nação, para além da chapada de D. Afonso Henriques na mãe, está também nos  mouros ou infieis. Isto por muito que custe aos seguidores do divino.

Também o mesmo elefante, se esquece, que dentro das paredes eclesiásticas, muitos fieis gays também deverão existir.

O que se estranha, é que numa sociedade mergulhada num caos de crise económica, de valores humanos, de crise da própria sociedade, possa a igreja estar muito preocupada com as relações com os mouros ou com os gays.

Há um notório sentido de falta de tacto, como sempre acontece com esta instituição.

Deviam sim mobilizar os fieis para uma causa nobre de apoio à sociedade. Como? Com uma mensagem de luta contra a crise, com uma ideia de paz e progresso. Com acções práticas e visiveis de apoio à franja da população muito desfavorecida.

Sem tirar também o mérito que as comunidades cristãs, localmente em municipios, aldeias ou freguesias têm efectuado, mas estes comentários são mais uma vez incendiários.

Quem cospe para o ar, arrisca-se a que lhe caia em cima.



publicado por blogoval às 19:31
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