De dia para dia, não conseguem corrigir o problema informático. Mas pergunta-se... será um conveniente erro informático, tendo em conta, a previsivel colocação on-line do processo no site de Carlos Cruz?
Aqui via Expresso actualização do Dossier «Casa Pia»
Sempre esperei deste processo algo irrealizável
Que os culpados fossem julgados, presos, condenados.
Que as vitimas fossem ajudadas, indemnizadas, e ressarcidas dos danos morais e patrimoniais.
Que a justiça, fosse posta à prova e que dela saísse da forma que sempre se espera… de bem com a verdade, cega, surda e a cortar a direito.
Que a instituição do Estado – a Casa Pia – fosse também ela reformulada nos seus princípios básicos – cuidar, proteger e dar uma nova vida a quem dela precisa.
Passados 8 anos, desde aquela famosa bomba lançada pela jornalista Felícia cabrita, hoje aconteceu o julgamento. Julgamento esse, que antes de ser, já tinha recursos previstos de uns e de outros.
Mas fica a sensação amarga do vazio.
Os condenados bramem provas de inocência e dos erros monstruosos em termos dos factos apurados e das circunstâncias que levaram à condenação.
Cria-se a ideia de que tudo isto é um novelo, criado e montado à volta de uma ideia – a de que é necessário julgar alguém, acima do estatuto do português médio, para aparentar justiça à coisa chamada «Casa Pia».
A quente, está para sair um livro (de Hugo Marçal), o processo publicado no site de Carlos Cruz, reacções dos restantes condenados com ameaças de colocar a «boca no trombone».
A «Capa Pia» vai continuar… muitos dos condenados irão morrer antes do processo, morrer ele sim ou da verdade apurada ou de cansaço…
Via Provas da Verdade - www.processocarloscruz.com
Existe um homem em Portugal, à beira de conhecer a sentença judicial de um processo.
Este homem, Carlos Cruz, que invariavelmente nos entrava em casa através da televisão, clama por justiça.
Cada pessoa tem direito à justiça, certa como o corte da espada e segura como quem ajuíza segundo o propósito da lei.
Nos últimos tempos a comunicação social parece que tem criado uma espécie de almofada para o que aí vem. Temo muito que os meandros do inexplicável parece que tem criado uma «almofada» para amortecer a leitura da sentença.
Neste país, que vive de telenovelas ou de casos transformados em telenovelas, ficamos sempre com a impressão que algo é nebuloso, mal explicado, com terceiras intenções, pouco credível ou pouco científico. Acho que o 2 + 2 = a 4, pode ser sempre 2 + 2 = a 22. O preto e o branco não existe. O cinzento é a verdadeira linha ténue entre o ser e o não ser.
Este processo «Casa Pia» é desde logo à partida um elefante branco. Tinha que acabar um dia, porque se pudesse haveria de perdurar para além dos tempos que virão.
De tudo o que se disse na comunicação social, é que os «trutas» estão sempre a salvo. Também muito foi referido sobre os «bodes expiatórios». Estes, como é óbvio, pagarão e já estão a pagar o preço do estatuto.
No meio disto tudo, acho que os verdadeiros culpados devem ser severamente e proporcionalmente condenados.
Gostaria que os inocentes fossem inequivocamente ilibados e ressarcidos de alguma forma, já que foram em praça pública linchados e condenados no «tribunal da opinião pública» como «culpados até prova em contrário».
Depois existem as vitimas, estas devem ser ajudas de todas as formas possíveis e admissíveis, até porque, muita gente não fez o seu papel, e desde logo a começar pelo Estado.
E para fechar, uma palavra para o homem que grita neste momento por justiça. Desconfio que terríveis serão os tempos que virão. Se do passado carregamos a memória do sofrimento, se no presente caminhamos em cima de cada passo, o vislumbre do futuro pode ser penoso.
Alguém se lembra da noite em que a jornalista Felicia Cabrita, do Expresso, apresentou-se na SIC e faz rebentar esta bomba.
Passados mais de 5 anos, foi marcada a leitura da sentença para 9 de Julho.
Neste entretanto, paira a sensação de que os «trutas» estão a salvo e que alguém vai pagar as favas, senão como se justifica os gastos que este processo envolveu.
Mas. As vitimas foram mesmo vitimas? Os agressores e predadores são mesmo culpados? As instituições estão mais protegidas? O estado está melhor preparado?
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