O nosso sonho continua...
Sp. Braga Vs. Vitória de Guimarães
Jogo tradicionalmente escaldante, dada a rivalidade dos vizinhos minhotos.
A Liga de Futebol, quem de direito, nomeia para este jogo um árbitro mal preparado, incapaz de correr contra a pressão, confuso, e que manchou o jogo.
Assinala um penalty contra o Braga que a ser convertido, colocaria o Guimarães na frente. Não sendo certo que lhe garantiria a vitória, pelo menos dava vantagem.
No seguimento, o jogador do Braga é admoestado com um cartão vermelho.
No inicio da preparação da marcação da penalidade, recebe uma indicação de fora, que lhe irá fazer alterar a decisão.
Neste momento pergunta-se.
Se não consultou o fiscal de linha, para marcar o penalty, e foi peremptório na atitude e na teatrialidade do acto, porque é que voltou atrás?
Se o fiscal de linha demorou a comunicar a alteração da marcação do penalty, como chegou a essa ideia?
Quem é que de fora lhe mandou corrigir? Será que ele consultou ou alguém por ele consultou as imagens da televisão? E em caso afirmativo, essa consulta não é proibida?
Por certo, o nervosismo, a incapacidade e incompetência do árbrito, só tem uma justificação. A batota e os Apitos Dourados em funcionamento.
Ou muito me engano ou não me enganando nada, a história poderá ter mascarado aquele jogo.
Gostei de ver a seriedade e a cara com que Jesualdo Ferreira, com o rabinho entre as pernas pediu justiça. Não terá ele querido ter pedido FRUTA.
O suspeito do costume.
O PÚBLICO de hoje, 05/04/2010, vem partir ainda mais o verniz de Sócrates ao testemunhar casos de engenharia duvidosa quando este esteve ao serviço da Camara Minicipal da Guarda.
O que vem escrito e se tiver verdade nos factos e na forma tal qual ela é publicada, não é nada honrosa para o nosso primeiro-ministro.
Eis algumas pérolas mencionadas na noticia.
De Ricardo Costa
Expresso, 02/04/2010
«Toma lá um Freeport, dá cá um submarino»
«... Corromper é sempre um crime. Mas os submarinos são um caso da Champions. O Sr. Godinho é da Liga Vitalis.»
Haja lucidez e momentos de reflexão puros. Este do jornalista Ricardo Costa é brilhante. Como eu aliás penso desde há muito, Sócrates e os seus comparsas têm sido atacados desde há muito tempo. É certo que o primeiro-ministro deu o corpo às balas, dizem uns, mas muitos também pensam que ele não tem feito mais do que se por a jeito.
Concordo inteiramento com o artigo. De fio a pavio, é um momento único de jornalismo.
Nos corredores de São Bento, do Largo do Rato e na sede de muitas empresas públicas, esta páscoa foi mais calma e com um ar mais respirável.
Não porque os casos foram esclarecidos, mas porque a oposição vai ficar debaixo de fogo.
Certamente que nas próximas semanas a Assembleia da República será instrumentalizada pelo caso dos submarinos.
O PS irá gerir os timmings das decisões, das noticias e das «fugas de informação».
Levantará a bandeira do interesse nacional e esperará pacientemente que na Alemanha o caso dê frutos.
Por cá, irá nascer na Assembleia da Republica mais uma comissão parlamentar. Paulo Portas e Durão Barroso, sentirão as orelhas mais ardentes. Pedro Passos Coelho pode mesmo ser prejudicado na sua futura estratégia de assalto ao poder. Se se verificar que o governo PSD/CDS foi beneficiado, cumplice ou autor de fraudes na compra e discussão das contra-partidas... bem que pode por paninhos de água fria na teste porque a febre irá subir.
Não é dificil imaginar uma páscoa mais bafejada do que esta para o primeiro-ministro.
Por estes dias, irá redobrar as forças, e dar o corpo a mais umas frentes de ataque da oposição. Se calhar, até irá voluntariar-se para ir ao parlamento responder na comissão de inquérito do denso caso PT/TVI.
Aquele sorriso caracteristico deixa antever à primeira hipótese a pergunta sarcástica de Sócrates para a oposição «Então Senhores Deputados, aqui estou eu para responder do caso dos submarinos que V/ Exas. negociaram. Não me querem perguntar nada?»
Neste espaço escrevem regularmente os editores da The Book Review do jornal New York Times. O texto, de autoria de Gregory Cowles, foi publicado no dia 29 de Março e pode ser lido em seguida:
José Saramago, blogueiro literário
Pode um blogue elevar-se ao nível da literatura?
Não me refiro a este blogue, naturalmente. Aqui no Paper Cuts, somos mais como as chefes de claque e os mirones do mundo dos livros, o que é o mesmo que dizer somos leitores. Aplaudimos a literatura; não a fazemos. Mas se um brilhante e proeminente romancista – um Prémio Nobel, digamos – gravasse os seus pensamentos e observações num blogue, poderia isto aproximar-se da literatura?
A questão é colocada pela chegada do mais recente trabalho de José Saramago, “O Caderno”, que recolhe uma série de posts do blogue que Saramago, o Nobel português, escreveu de Setembro de 2008 a Agosto de 2009, por insistência de sua mulher e de amigos. Verdadeiro na forma, os seus posts são mini-ensaios, muitos deles mais curtos que uma coluna de jornal, nos quais enfrenta assuntos desde a política (“George Bush expulsou a verdade do mundo, estabelecendo a idade da mentira que agora floresce em seu lugar”) à edição (“Voltaire não tinha agente literário”) à própria natureza de escrever num blogue (“É isto o mais próximo que temos do poder dos cidadãos? Somos mais sociáveis quando escrevemos na Internet?”). São fascinantes e provocadores, e de um grande prazer em mergulhar neles. Mas parecem-me demasiado localizados e fugazes para que possam contar como literatura, e reforçam a minha impressão, expressa noutro local nesta página, de que os blogues são pela sua natureza em parte jornalismo, em parte jornais. Fico contente por saber como Saramago reagiu quando leu pela primeira vez Gabriel García Márquez — “Precisava de colocar as minhas ideias em ordem, disciplinar o meu coração em sobressalto e, acima de tudo, aprender a controlar o compasso com o qual esperei ser capaz de fazer o meu caminho pelo novo mundo que tinha acabado de aparecer perante os meus olhos” — mas no final, continuaria a preferir ler um romance de Saramago em vez de um seu post no blogue.
Saramago, ele próprio, parece pensar da mesma forma, aparentemente. No seu último post escreve: “Até outro dia? Sinceramente, não creio. Comecei outro livro e quero dedicar-lhe todo o meu tempo. Já se verá porquê, se tudo correr bem...”
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