A Incerteza do movimento de uma bola Oval
"¿Qué clase de mundo es éste que puede mandar máquinas a Marte y no hace nada para detener el asesinato de un ser humano?" José Saramago
Terça-feira, 31 de Agosto de 2010
Outros Cadernos de Saramago - «Feras contra feras»
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Feras contra feras
Por Fundação José Saramago
Falo de uma mudança que levasse as pessoas a pensar que isto não é bastante para viver como ser humano. Não pode ser. Se nós nos convertemos em pessoas que só se interessam pelos seus próprios interesses, vamos converter-nos em feras contra feras. E aliás é isto o que está a acontecer.
“A literatura não muda o mundo”, O Globo, Rio de Janeiro, 14 de Agosto de 1999
Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010
Outros Cadernos de Saramago «Apenas uma minoria»
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Apenas uma minoria
Por Fundação José Saramago
Deveríamos pensar que cada conquista do progresso não pode ir contra as vidas humanas. Não há muitos anos falava-se do progresso científico e moral. Dizia-se que havia que desenvolver um sem deixar o outro para trás. Não sei muito bem o que se entende por progresso moral. Mas se lhe chamássemos respeito humano, talvez pudéssemos resolver o problema que o progresso científico nos coloca. O progresso beneficia apenas uma minoria.
“Escritores ante el III milenio (I)”. José Saramago: ‘El progreso beneficiará sólo a una minoría”, El Mundo, Madrid, 3 de Janeiro de 2000
Benfica e a saga de verão chamada Roberto
Cartoon digitalizado do Jornal ABola
José Saramago - «Que Farei com Este Livro?»
Autografo recebido na Feira do Livro de 1998
«José & Pilar» de Miguel Gonçalves Mendes
Procura-se PINHEIRO com 1,90 metros de altura...
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Via Abola «... mas falta um «pinheiro» com 1,90 metros, que lhe possamos acertar com a bola na cabeça e ela vá para dentro da baliza.»
Palavras ditas por Paulo Sérgio, treinador do Sporting... nada melhor que esta figura para expressar publicamente a todos os empresários do futebol, o que faz falta lá para os lados do Campo Grande.
O que se estranha, é que para os lados de Alcochete haver tanta árvore e ser necessário recorrer ao mercado para ter uma árvore, que dure até ao natal, e que ainda por cima possamos acertar nela com uma bola....
Isto há com cada exigência....
Domingo, 29 de Agosto de 2010
Inter Milão... quando a ingratidão acontece...
Sábado, 28 de Agosto de 2010
Roberto segurou as asas da «Águia» Vitória
SLBenfica - A História de um Povo
Carlos Cruz... isto sim é uma bomba...
"existem nomes no processo que não são do PS e que nunca foram investigados"
"a prisão de Carlos Silvino (Bibi) desencadeou todo o processo e "assustou muita gente", nomeadamente "pessoas proeminentes da sociedade portuguesa, em vários quadrantes seriam, serão, terão sido clientes, abusadores de alunos da Casa Pia".
"Há outros nomes referidos no processo, que não são do PS, que nunca foram ouvidos ou investigados. Isso vai aparecer muito em breve no meu site, esses nomes vão aparecer".
"Há denúncias feitas pela Drª Teresa Costa Macedo, de nomes que estão aí, que são pessoas importantes na nossa sociedade. Nunca foram ouvidas, nunca foram investigadas".
"últimos sete anos não quis influenciar a opinião pública. "A partir do momento em que a cheguei à conclusão que a decisão do tribunal está tomada pensei: Posso aparecer publicamente".
Site Carlos Cruz «Provas da Verdade»
Simão Sabrosa e o estado da selecção nacional
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«Exmo. Senhor Presidente,
Dr. Gilberto Madaíl,
Venho, pelo presente, e formalmente, comunicar junto de V.Exa. que, a partir desta data, e em virtude de motivos de ordem pessoal, não poderei estar disponível para representar oficialmente, e como jogador profissional, a Selecção Nacional de Futebol.»
Atacante. 30 anos. O jogador mais internacional no activo, renuncia à selecção nacional por motivos de ordem pessoal-
Que motivos pessoais podem levar um jogador internacional a desisitir de jogar pelo seu país?
As viagens, o ritmo competitivo, o protagonismo, o peso pessoal na equipa, a forma fisica... não existem motivos pessoais. Existem sim, motivos profissionais. O caso da braçadeira de capitão entregue a Ronaldo, de forma mal gerida e transpirada para público, os actos e a forma como Carlos Queiroz resolve as incidências, o burburinho à volta da selecção no campeonato do mundo. Isto sim são motivos.
Outros Cadernos de Saramago - «Uma hipótese de humanidade»
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Uma hipótese de humanidade
Por Fundação José Saramago
Talvez a história do homem seja um enorme movimento que nos leve à humanização. Talvez não sejamos mais que uma hipótese de humanidade e talvez se possa chegar a um dia, e esta é a utopia máxima, em que o ser humano respeite o ser humano. Para chegar a isso se escreveu o Ensaio sobre a Cegueira, para perguntar a mim mesmo e aos leitores se podemos continuar a viver como estamos vivendo e se não há uma forma mais humana de viver que não seja a da crueldade, da tortura e da humilhação, que são o pão desgraçado de cada dia.
“Escribí para saber si hay una forma más humana de vivir que no sea la crueldad”, La Voz de Lanzarote, Lanzarote, 25 de Junho de 1996
Declaração Universal dos Direitos Humanos
«As Palavras de Saramago» de Fernando Goméz Aguilera
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Único escritor de língua portuguesa a ganhar o prêmio Nobel, José Saramago (1922-2010) é um exemplo perfeito do intelectual engajado preconizado pelo autor de As palavras, Jean-Paul Sartre. Com efeito, a intervenção na esfera pública, o comprometimento com uma visão crítica do mundo, a defesa de ideias muitas vezes polêmicas, a indignação diante das injustiças e desigualdades econômicas e sociais são características marcantes de alguém que jamais separou o escritor do cidadão e sempre disse com todas as palavras o que pensava. Este livro, editado por Fernando Gómez Aguillera, biógrafo espanhol de Saramago, traz uma ampla seleção de declarações do escritor extraídas de jornais, revistas e livros de entrevistas, publicados em Portugal, no Brasil, na Espanha e em diversos outros países, da segunda metade da década de 1970 até março de 2009.
Os textos estão organizados cronologicamente no interior de núcleos temáticos que abrangem as questões mais recorrentes nas manifestações do escritor. A primeira parte, centrada na pessoa José de Sousa Saramago, reúne comentários sobre sua infância, a formação autodidata, a trajetória pessoal, os lugares onde morou, bem como reflexões sobre si mesmo - o pessimismo, a indignação, a coerência, a primazia da ética - que traçam o perfil de um escritor sempre disposto a praticar a introspecção e a compartilhar seu pensamento com a opinião pública. A segunda parte, em que vem para o primeiro plano a figura do escritor, traz reflexões sobre o ofício literário que mostram sua plena consciência dos procedimentos romanescos, concepções pouco ortodoxas para um comunista sobre as relações entre literatura e política - “não vou utilizar a literatura para fazer política” - e o papel do escritor na sociedade: “se o escritor tem algum papel, é intranquilizar”. Na terceira parte, quem fala é o cidadão José de Sousa Saramago, o crítico, entre outras coisas, da globalização econômica, do “concubinato” dos meios de comunicação com o poder, do consumismo, do comunismo soviético, da paralisia da esquerda incapaz de inovar, do conservadorismo da Igreja católica, da postura de Israel em relação aos palestinos e do irracionalismo generalizado do mundo capitalista. Sua voz clama pela democracia social plena - não apenas formal e eleitoral -, pelo respeito integral aos direitos humanos e pelo sagrado direito de espernear: “Ao poder, a primeira coisa que se diz é não”.
As palavras de Saramago compõe o retrato falado de um escritor que exerceu seu ofício com o profissionalismo de um operário, a pertinácia de um militante político, a consciência de um cidadão e a visão ampla de um verdadeiro intelectual.
A história dos Irmãos Dalton atravessa os tempos...