Jamais nós, escritores, mudaremos o mundo. A arte e a literatura carecem de poder frente aos exércitos. Outra coisa é que o artista, ou o escritor, enquanto cidadãos, intervenham para tornar público o seu protesto, e que as suas palavras possam ter um ou outro eco moral.
Todos os cidadãos, escritores ou não, temos não apenas o dever de dizer mas também de fazer. E não apenas na cara do nosso país. Também de frente para o mundo.
“Israel es rentista del Holocausto”, en ¡Palestina existe!, Madrid, Foca, 2002